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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Vítimas de chuvas não podem sacar FGTS de imediato, informa Caixa

Vítimas das chuvas abrigadas em ginásio de esportes em TeresópolisVítimas das chuvas abrigadas em ginásio de
esportes em Teresópolis (Foto: Vladimir Platonow /
Agência Brasil)
A assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal informou nesta segunda-feira (17) que os trabalhadores da região serrana do Rio de Janeiro e de outras regiões atingidas pelas chuvas não poderão sacar imediatamente o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Na última quinta-feira (13), o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, anunciou a liberação de recursos do FGTS para as vítimas das chuvas. “A liberação é imediata. Os moradores podem procurar a partir desta sexta (14) as agências da Caixa Econômica para sacar os recursos”, disse Lupi.
A assessoria da Caixa informou que deve ser de uma semana o prazo para que os saques do FGTS sejam efetuados. De acordo com a assessoria, a Caixa depende de informações fornecidas pelas prefeituras das áreas atingidas para incluir os procedimentos de saque do FGTS no sistema interno.
Inicialmente, cada trabalhador teria direito a sacar até R$ 4.650, correspondente ao valor de dez salários mínimos de 2009, mas nesta segunda-feira (17), o valor foi ampliado para R$ 5,4 mil (o atual valor do salário mínimo é R$ 540).
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, disse na última sexta, ao anunciar a ampliação do valor para R$ 5,4 mil, que a medida entraria em vigor nesta segunda.
Para sacar, o trabalhador terá de levar documento de identidade e carteira de trabalho. Além disso, ele não pode ter efetuado saque do FGTS nos últimos 12 meses. Se perdeu tudo e não tem documentos, terá de ir à prefeitura e pedir uma declaração de que é morador do município e vítima da enchente.
No final da tarde desta segunda (17), a assessoria de comunicação do Ministério do Trabalho enviou ao G1 a seguinte nota:
"O ministro Carlos Lupi, enquanto presidente do Conselho Curador do FGTS, informa que o dinheiro do fundo está à disposição imediata dos trabalhadores.
Contudo, os governos municipais devem apresentar uma gama de documentos à Caixa para conseguirem tal liberação (clique aqui para ver os detalhes). Sobre isto, portanto, quem responde é a Caixa e os governos municipais."

Burocracia
De acordo com a assessoria da Caixa, antes da liberação dos recursos, as prefeituras têm de enviar à Caixa uma declaração informando que o município foi atingido pelas enchentes e que portanto cumpre os requisitos para que seus moradores possam sacar o FGTS.
Quando receber a carta da prefeitura, a Caixa, segundo a assessoria, incluirá a informação em seu sistema interno. Somente depois disso, as agências estarão aptas para liberar os recursos do FGTS.
De acordo com a assessoria, o benefício poderá ser retirado em qualquer agência. Também há previsão de instalação de postos específicos para atender as vítimas das enchentes.
Segundo comunicado da Caixa, para o pagamento do FGTS aos atingidos pela chuvas, é necessário o cumprimento das seguintes condições:
- decretação de estado de calamidade pública ou situação de emergência pela Prefeitura Municipal;
- reconhecimento dessa decretação pelo Ministério da Integração;
- entrega, pela prefeitura, de Declaração de Áreas Afetadas à Caixa;
- habilitação do trabalhador junto à Caixa, mediante comprovação de titularidade de conta vinculada e de residência em uma das áreas afetadas, constantes da declaração citada acima;
- o trabalhador tem 90 dias, após a publicação do ato do Ministério da Integração Nacional, reconhecendo o estado de calamidade/emergência decretado pela municipalidade, para solicitar o saque.
Para o saque do FGTS pelos trabalhadores vítimas das enchentes, são necessários os seguintes documentos:
- identidade, carteira de habilitação ou passaporte;
- comprovante de residência ou declaração da prefeitura;
- carteira de trabalho;
- cartão do cidadão (opcional)

Prefeituras
De três prefeituras consultadas pelo G1, somente a de Teresópolis disse que enviou as informações à Caixa Econômica Federal, que, até o início da tarde desta segunda (17), não tinha confirmado se havia recebido os documentos.
Segundo a assessoria da Prefeitura de Teresópolis, o decreto oficializando o estado de calamidade pública do município foi homologado nesta segunda (17) e encaminhado à Caixa. De acordo com a prefeitura, as formalidades necessárias estão sendo cumpridas para acelerar o processo de liberação do dinheiro do FGTS para as vítimas.
A Prefeitura de Nova Friburgo informou que não enviou informações à Caixa Econômica Federal.
"Não cabe ao prefeito, neste momento, desburocratizar nada. Foi a presidenta Dilma que veio aqui e ofereceu a liberação de FGTS. O prefeito está ocupado com outras questões no momento. Isso é função do governo federal", disse David Massena, assessor de imprensa da Prefeitura de Nova Friburgo.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Petrópolis informou desconhecer o procedimento mencionado pela assessoria da Caixa e que acreditava que a liberação do FGTS deveria ser automática já que foi publicada no "Diário Oficial".
Fonte:http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/01/vitimas-de-chuvas-nao-podem-sacar-fgts-de-imediato-informa-caixa.html

Cidades do interior de SP ainda têm bairros alagados

 
Deslizamento de terra na rodovia SP-008, em trecho de Socorro (Foto: Nilton Cardin/Futura Press)
Deslizamento de terra em rodovia de Socorro
A chuva não deu trégua no estado de São Paulo e algumas cidades ainda contabilizam prejuízos, com moradores que perderam suas casas ou tiveram que sair delas por estar em área de risco. As prefeituras locais informam que há bairros alagados. Em Atibaia, a 64 km da capital, 1.018 famílias foram atingidas pelos temporais de janeiro. Desse total, 927 estão desalojadas. Em Socorro, muitas pessoas tiveram que ser resgatadas de bote durante a enchente na madrugada desta segunda-feira (17). Um deslizamento bloqueou a rodovia SP-008, que liga a cidade a Bragança Paulista.
Segundo a Prefeitura de Socorro, o nível do Ribeirão dos Machados subiu, alagando ruas dos bairros dos Nogueiras, Santa Cruz, Abadia e São Sebastião. Foi ali que agentes da Defesa Civil e instrutores de rafting retiraram as pessoas ilhadas. Ao todo, 363 casas ficaram alagadas, prejudicando 1.452 pessoas – 37 estão desalojadas.
Na zona rural, a força das águas levou pontes. Até as 14h30, a Prefeitura de Socorro não tinha informado o número de vítimas com a chuva. Por causa dos estragos, a prefeita Marisa de Souza Pinto Fontana (PSDB) decretou situação de emergência na cidade.
A rodovia SP-008, que liga o município a Bragança Paulista, está interditada desde a noite deste domingo (16) por causa de um deslizamento de terra. Segundo a Polícia Rodoviária, galhos de árvores espalhados pela pista impedem a passagem dos veículos. Na mesma região, a rodovia SP-360, que liga Amparo ao município de Morungaba, também chegou a ficar interditada durante a noite por causa de outro deslizamento, mas a limpeza já foi feita e o tráfego, liberado.
Atibaia
Desde o início do mês, Atibaia sofre com os temporais. De acordo com a prefeitura, 16 bairros foram afetados com a chuva, como Jardim Brasil e Parque das Nações, mas não há informação de mortos. O Rio Atibaia transbordou, agravando os alagamentos. A administração municipal, que decretou situação de emergência na cidade, calculou que o prejuízo material com as famílias atingidas chegue a R$ 11 milhões.
Lençóis Paulista e Igaraçu do Tietê
Parte da cidade de Lençois Paulista está debaixo d'águaParte da cidade de Lençóis Paulista
está debaixo d'água (Foto: Reprodução/TV Tem)
Na madrugada desta segunda também choveu forte em Lençóis Paulista e Igaraçu do Tietê, causando estragos. Em Lençóis Paulista, o nível dos rios Lençóis e da Prata subiu e a água transbordou, inundando a região central da cidade e alguns bairros próximos. Pelo menos 60 casas ficaram inundadas. A enxurrada também arrastou uma ponte.
Em Igaraçu do Tietê, o Rio Tietê subiu mais de 2 metros e transbordou, deixando áreas de lazer debaixo d´água. O Corpo de Bombeiros procurava o corpo de um homem arrastado pela enchente.
Serra Negra
No município de Serra Negra, a 139 km de São Paulo, o trabalho nesta segunda foi de limpeza das áreas atingidas pela chuva do fim de semana. Equipes da Secretaria de Serviços Municipais e Defesa Civil percorriam as ruas da cidade para retirar o lixo e a lama. A água entrou em pelo menos 16 casas, de acordo com a Defesa Civil.
Segundo a Prefeitura, os bairros mais atingidos foram: o Centro, Três Barras e Vila Quiriqui. Apesar disso, nenhuma família precisou deixar ser retirada dos locais onde moram.
Jaguariúna
A Defesa Civil de Jaguariúna, a 123 km da capital, manteve nesta segunda o estado de alerta, que vigora desde a semana passada, devido aos temporais. A atenção especial é com as famílias ribeirinhas que moram em áreas próximas aos rios Jaguari, Camanducaia e Atibaia, que cortam o município.
A preocupação é com a vazão da água, pois as comportas do Sistema Cantareira, controlado pela Sabesp, passaram a liberar nesta segunda 60m³ de água/seg, em vez dos 40m³/seg habituais, segundo a Prefeitura.
Algumas ruas e praças da cidade continuam alagadas. A Prefeitura informou que custeia as diárias de 25 famílias alojadas em pousadas.
Fonte:http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/01/cidades-do-interior-de-sp-ainda-tem-bairros-alagados.html

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